quarta-feira, 17 de setembro de 2008

Encontro marcado...


Estava saindo do banho quando o telefone tocou:


- Alô
- Oi, a quanto tempo!
- É, já faz tempo...
- Podemos conversar?
- Melhor não!
- Mas é assunto de trabalho... Preciso de umas fotos sensuais e não consegui pensar em ninguém melhor do que você pra me ajudar.
- Aham!
- Podemos nos encontrar?
- No mesmo lugar de sempre! Às 18:00 hs.
- Combinado! Beijo.
Desliguei o telefone e fui me arrumar. Faltava pouco mais de 1 hora para chegar a hora de nos encontrarmos. Coloquei uma frente única, um jeans sem calcinha e uma sandália de salto. Nada pretencioso, sem segundas intenções... Precisava terminar um assunto mal acabado e esta era uma boa oportunidade. Desta vez ele não iria se dar bem!
No táxi, a caminho do nosso encontro, minha mente fervilhava. Já fazia tanto tempo que não nos víamos... Lembrei de quantas vezes pensei em fazer isso, terminar tudo, cortar qualquer relação. Mas ele sempre conseguia me fazer esquecer de tudo no seu leito quente. Lembrei das nossas transas, do seu poder de me dominar e, do quanto eu adorava ser dominada por ele! Senti um arrepio quando me lembrei do nosso primeiro beijo, quente, guloso, molhado... Cheio de tesão! "Chegamos moça!". Acordei, como se voltasse de um transe. Desci e fui para o parque, local onde já havíamos trocado tantas juras de amor e desejo. Cheio de lembranças doces e molhadas... Estou atrasada! Reparei olhando no relógio. Será que ele me esperou? Apressei o passo e, então, pude vê-lo. Estava sentado no mesmo banco de sempre. Lindo como sempre! Camisa branca, solta ao vento. Alguns botões abertos, revelando um certo frescor que percorria por seu corpo. Gelei... numa ansiedade incontrolável. Calma! Pensei...
Me aproximei dele. Ele veio ao meu encontro. "Ela veio!" ele pensou. "Ele me esperou" pensei. Por um instante apenas olhamo-nos, os olhos colados um no outro, o silêncio dizendo coisas que os lábios não se atreviam pronunciar.
-Linda, como sempre!
- Galante, como sempre!
Sorrimos... Nos abraçamos fortemente, os lábios colaram um no outro. Um beijo faminto explodiu em nossas bocas. Mãos explorando os corpos, linguas se encontrando. "Vamos pra minha casa? Lá podemos conversar melhor!". Apesar de saber que esta não era a coisa certa a se fazer, acabei concordando. Afinal, desde quando eu agia de acordo com a razão? Pensei e sorri, enquanto ele me puxava pela mão até sua moto. Sentei na garupa e o abracei. Meus braços envolvidos em seu corpo, seu cheiro invadindo meu nariz e me trazendo tantas lembranças... Como senti falta deste cheiro. Abracei-o com mais força e mordi sua orelha. Seu olhar me sorriu, como se retribuísse o carinho que acabara de receber.
Chegamos... Ele fechou a porta atrás de mim e, numa loucura feroz, me pressionou contra ela. Desamarrou minha frente-única deixando meus seios livres para seu divertimento. Prendeu meus braços para cima, começou a explorar meu corpo com a boca, desceu pelo meu pescoço, passou sua lingua pelos bicos dos meus seios rijos, sugou-os, beijou... Engoliu com voracidade! Libertou meus braços. Tirei sua camisa, nossos corpos nus se tocaram, nossas peles se fundiram. Um desejo incontrolável tomou conta dos sentidos! Suas mãos deslizaram pelas minhas costas ... A sensação da pele macia do corpo nu por baixo da calça deixou-o louco. Enfiou dois dedos na minha boca, chupei com desejo. Deslizou-os até meu clitóris. Soltei um gemido de prazer, ele me beijou vorazmente, enquanto afundava seus dedos na minha vagina. Eu esfregava minha perna no seu membro duro, retribuindo o prazer! Sua boca novamente nos meus seios, seus dedos entrando e saindo... "Goza pra mim deliciosa!". Ahhhhhh, hummmm... Delícia!!! Ele tirou os dedos de dentro da minha calça e chupo-os enquanto me olhava maliciosamente. Abri o zíper da sua calça e libertei seu cacete pulsante e melado de tesão... "Chupa", ele me disse enquanto forçava meu corpo para baixo. Ajoelhei na sua frente, num total gesto de submissão. Passei minha língua por sua barriga, virilha, escroto, cabeça e cacete... Provoquei-o, olhando safadamente para seus olhos enquanto passava a língua na cabeça de seu pau melado. "Engole", disse quase que implorando. De uma só vez engoli... Envolvi com minha boca quente seu membro viríl. Senti suas mãos se entrelaçando entre meus cabelos, segurando minha cabeça para que ele pudesse controlar o vai e vem dentro da minha boca. Chupei-o com desejo, com uma loucura quase animal! Seu entra e sai foi ficando cada vez mais rápido até que pude sentir seu gozo jorrando em minha garganta... Um gemido de prazer escapou de seus lábios. Ainda suguei seu pau para que pudesse engolir qualquer gota de esperma que pudesse ter escapado. Ele me levantou e me beijou delicadamente, sugou meus lábios... Me abraçou, com carinho alisou meus cabelos. Olhamo-nos profundamente, o silêncio dizendo tudo e nada! Ficamos abraçados por um longo tempo. Nos vestimos rindo da loucura que acabáva-mos de praticar.


- Agora podemos tratar de negócios!


(continua...)

Nenhum comentário: